Num estudo tornado público antes de um encontro de ministros do Trabalho e do Emprego do G20, na Austrália, o Banco Mundial (BM) defende ser preciso criar 600 milhões de novos postos de trabalho em todo o mundo até 2030 apenas para se lidar com o aumento da população.
"Não há dúvidas de que há uma crise de emprego generalizada", disse Nigel Twose, chefe da delegação do BM à reunião do G20, em comunicado.
"Os países do G20 necessitam de mais e melhores empregos para um crescimento sustentável e para o bem-estar das suas populações", assinala o documento, cuja divulgação antecede a reunião ministerial, a ter lugar nos dias 10 e 11, em Melbourne.
Segundo Nigel Twose, "igualmente perturbador é o facto de estarmos a ver o aumento das desigualdades salariais e de rendimentos em muitos países do G20, apesar de terem sido alcançados progressos em algumas economias emergentes, como o Brasil ou África do Sul".
Em termos globais, defendeu, os mercados emergentes tiveram um melhor desempenho do que os países desenvolvidos do G20 no quadro da geração de emprego, com a China e o Brasil a figurarem como motores, mas ainda assim as perspetivas não são animadoras.
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